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O que é felicidade?

Bem cedo a campainha de minha casa tocou. Atendi. Era um senhor pedindo cobertor velho para se aquecer das noites frias. Eu o presenteei com dois. Ele agradeceu e percebi lágrimas em seus olhos. A experiência vivida foi um momento abençoado por Deus de fraternidade universal.   Normalmente, queremos distância de quem nos traz problemas e proximidade de quem nos beneficia. Dessa vez o coração e razão se nivelaram e a boa ação se consumou. Entendi o gesto como uma mensagem de Deus  para testar a minha fraternidade, o meu altruísmo.  

“O egoísmo é a fonte dos nossos sofrimentos, pois a felicidade depende, substancialmente, da qualidade dos nossos relacionamentos saudáveis, porque ele, o egoísmo, não deixa espaço para o outro, pois tudo deve girar em torno de si. Não há permuta de sentimentos, colaboração recíproca, iração mútua, desejo de que o outro realize os próprios sonhos”. O amor se externou, cuja mais pura essência cristã é amar o próximo como a si mesmo.

Deus costuma nos apresentar diariamente necessitados para testar o nosso senso de ajuda. Eles estão nas praças públicas,   nas ruas, nos abrigos, nos asilos, casas de repouso, hospitais e em outros  lugares. Muitos necessitam de agasalhos, outros de afeto, carinho, de uma palavra amiga, de ânimo, de otimismo e muitos apenas desejam serem ouvidos. São exercícios de nossa alma e do coração fazendo-o crescer na direção do amor.

O filósofo grego Tales de Mileto disse: “feliz é aquele que tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”. O filósofo Sócrates definiu a felicidade como sendo o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. 

Afinal, o que é felicidade? Cada ser humano vai defini-la como lhe convier, por ela ser individual, pessoal e intransferível. A voz do povo diz que felicidade é ter saúde, amor, e muitos bens materiais. Qual é a sua? Um anônimo a definiu dizendo que, “Felicidade vem da paz do nosso interior, do nosso âmago. É como a esperança, uma vontade de viver e de lutar. Ela independe da tristeza, da alegria, do desejo ou do prazer. Felicidade é Deus”. Enquanto eu concatenava as ideias para redigir esta crônica uma amiga apareceu. Eu disse a ela: você tem um minuto para definir a palavra felicidade. Ela sorriu e me disse: “Acordei? Estou com saúde? Minha família está bem? Sim! Então meu dia não poderia começar melhor. Isso é felicidade”.

Entendo que felicidade é uma filosofia de vida que me proporciona momentos de alegrias como apegos materiais, espirituais e emocionais. Como assim? Habitualmente me desperto às 6h ouvindo o gorjear sintonizado de pássaros. Eu me levanto, abro as janelas e os vejo como uma pauta musical pousados nos fios elétricos e telefônicos. O meu barulho afugenta alguns. Outro som se faz ouvir, é o palrar das maritacas. Avistei e contei cinco, que estavam pousadas na antena de televisão da casa do vizinho.  Que gritaria! Ouço o latido do meu cachorro querendo sair de sua casinha, levo broncas da esposa por acordar tão cedo, por fazer barulho e acordar familiares e vizinhos.

Eu me preparo física e espiritualmente para viver mais um dia. Ligo o computador atualizo-me com as notícias que serão destaques durante o dia. Quantas notícias ruins! Virou rotina. Respondo e envio mensagens para os amigos. Pesquiso minha agenda de tarefas, não confio na mente, ela costuma falhar.   Certifico-me que a esposa, filhos, genro, nora, netos e familiares estão bem. E assim levo a manhã, tarde e noite procurando sempre fazer o bem e crescer interiormente. Acerco-me de coisas boas, positivas. A saúde mental é importantíssima. Diante dos problemas tento manter a calma, a paciência e me lembro das palavras de Jesus Cristo: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. Tento também me tornar um ser humano bem melhor hoje do que ontem tirando lições dos erros.

A noite chega e com ela as minhas preces de agradecimentos a quem me proporcionou esses momentos de felicidades. Agradeço a Deus que me deu mais uma oportunidade para viver. Sorrio diante dos meus sentidos: visão, olfato, paladar, audição e tato. Nem todos funcionam a contento. Audição e visão requerem cuidados especiais, mas mesmo assim, com toda essas deficiências, dá para ouvir, ver com nitidez e alegria o gorjeio e o palrar dos pássaros. Obrigado meu Deus!

Queira Deus que você ao ler esta crônica esteja vivendo momentos de felicidades.

 

(Fonte: Internet; Livro: Simplesmente Francisco, de José Carlos De Lucca).

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