O compositor barbacenense Karlos Oliveira foi selecionado para a semifinal do 2º Festival Cultural Studio 72 – Canta Alto Rio Doce. O artista foi selecionado com a canção “Teoria da Vida” e vai disputar o prêmio com concorrentes de diversas cidades de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Karlos Oliveira tem 29 anos, é nascido e criado em Barbacena, onde reside atualmente. Formou-se em engenharia de agrimensura e cartografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e trabalha com topografia, mas seu interesse pela música permaneceu.
“Me considero um cara bem eclético. Na minha playlist vai tocar de pagode a MPB, a um pop, a um reggae, enfim, música internacional. Mas se eu tivesse que escolher uma é o sertanejo universitário”, afirma Karlos, que tem entre suas influências nomes como Jorge & Mateus e Gusttavo Lima.
Sua primeira composição foi realizada ainda no colégio, quando ele estudava no Sesi. Em um trabalho escolar, ele e mais dois colegas escreveram uma música sobre o tema “saúde e segurança no trabalho”. A composição ganhou o prêmio estadual da rede de colégios e os três alunos fizeram uma apresentação em Belo Horizonte.
Mas foi apenas durante a pandemia que ele começou a levar a sério o que antes era apenas um hobby. Ele fez cursos sobre música e procurou se aprofundar no mercado musical, fazendo networking e mantendo contato com artistas e produtores.
A música “Teoria da Vida”, com a qual vai disputar a semifinal do Studio 72, foi composta durante a pandemia e gravada de forma online, em decorrência do lockdown. Ele e mais dois músicos, Wanessa Rezende e Luan Falcão, compam a música por uma videochamada através da internet.
Karlos já teve músicas gravadas por artistas nacionais e regionais, como a dupla Jeann e Júlio, com participação de Rapha Damasceno, os barbacenenses Felipe Miranda, Rafael Rivelli e Pedro Lucci, e a lafaietense Mary Rezende, que atualmente reside em Goiânia.
No momento, Karlos concilia a música com a engenharia, mas sonha com a possibilidade de se dedicar exclusivamente à arte. “De vez em quando pego uns eventos, uns barzinhos para tocar, mas sempre dividindo a engenharia com a música e almejando, quem sabe, conseguir estourar e viver disso. Seria incrível”, ele diz.